quarta-feira, maio 26, 2010

Em busca de uma solução para a violência e as drogas

Anderson Machado

A psicóloga Jaqueline Klein Simionato já recebeu muitos pacientes que estavam envolvidos com algum tipo de violência. Para ela, o tema em debate pode ser combatido com a fé e educação.

- Independente disso a internação, no caso de um viciado, é inevitável. O paciente deve ser submetido a medicamentos, somado ao tratamento psicológico para desintoxicação-, esclarece a profissional.

No Conselho Tutelar de Araranguá, são encaminhados para clínicas de recuperação seis adolescentes por semana, o que corresponde a 90% das denúncias efetuadas no órgão.

- É dever do Estado garantir a educação, saúde e moradia para essa gente. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) tem sido visto com muito preconceito ainda por parte da sociedade, e principalmente, pelas autoridades legalmente constituídas -, observa Anastácio.

O presidente da entidade é contra baixar a maioridade penal de 18 anos para 16 anos. Também conhecida como a idade da responsabilidade criminal, a lei responsabiliza apenas aqueles jovens que tem idade acima de 18 anos. A maioridade gera polêmica porque, por exemplo, a partir dos 16 anos o adolescente já pode votar.

No Brasil, o site da RBS tem um link que fala sobre a droga mais consumida entre os dependentes. A pedra de crack pode ser encontrada por aproximadamente R$ 5. A substância da droga é uma mistura de cocaína e bicarbonato de sódio ou amônia. A forma sólida permite que seja fumada. De oito a 12 segundos ela provoca uma intensa euforia e autoconfiança.

Ainda no site, uma pesquisa revela o raio X do consumo de drogas:


- 66% dos adolescentes dependentes químicos (drogas e ácool) têm outra doença associada, como depressão ou Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).


- Há 4 anos, não havia nenhum usuário de crack hospitalizado no Hospital Mãe de Deus, na Capital. Hoje, eles ocupam 40% dos leitos.


- Em um ano, 52% dos meninos viciados em crack que vivem nas ruas de São Paulo entrevistados pela Unifesp morreram.

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