Por Claudemir Schmitz
A primeira edição do projeto ocorreu em 2007 de maneira experimental. Nem todas as turmas participaram da atividade. “Aquele ano ele foi usado como forma de ensaio”, lembra a ex-coordenadora do curso de Comunicação Social Darlete Cardoso.
O teste serviu pelo fato de que no ano seguinte o curso de Comunicação Social trocou de currículo e de projeto pedagógico. Com a nova proposta, veio também a permanência do projeto integrado.
Então, pela primeira vez, em 2008, o projeto envolveu todas as turmas. Com a iniciativa, os professores tentam mostrar para os alunos que uma disciplina pode ter relação com a outra. “A intenção é que as disciplinas não fiquem soltas. Buscamos trabalhar a dicotomia teoria e prática”, afirma Darlete.
Mas para o projeto dar certo dois ingredientes são fundamentais: professor e aluno. “Precisamos que eles estejam motivados a realizar o trabalho”, conta a ex-coordenadora. Ela lembra que no começo existia um pouco de resistência entre alunos e professores. No entanto, agora o cenário é diferente, já está incorporado à cultura do curso. “Hoje todos contam com a realização do projeto”, garante.
Para o mercado de trabalho, assunto que tanta interessa aos alunos, Darlete lembra que o projeto tem uma contribuição significante, justamente por unir teoria e prática. “Não existe um sem o outro”.
Por meio de uma discussão entre os professores é definido o tema do projeto integrado. A cada semestre é escolhido uma temática diferente. Neste semestre foi adotado o tema empreendedorismo. “O tema está alinhado com o que prega a Unisul, formar cidadãos capazes de entender e transformar o mundo onde vivem, além de questões da atualidade”, diz o atual coordenador Ildo Silva.
Ele afirma a importância do tema para os acadêmicos que estão prestes a entrar no mercado de trabalho. “O mercado não cresce na mesma velocidade da formação de profissionais. Assim, o empreendedorismo é uma alternativa para que o acadêmico, após deixar a universidade, assuma um papel no mercado”, considera.
Porém empreender não significa ter que abrir o próprio negócio. “O acadêmico pode ser empreendedor no negócio já estabelecido, levando novas práticas e novas técnicas profissionais às empresas”, finaliza Silva.
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